Descontaminação de Máscaras Cirúrgicas
O uso de máscaras cirúrgicas no CCU aumentou com o início da pandemia de Covid-19, gerando níveis mais elevados de resíduos não recicláveis, bem como aumento dos custos de consumíveis nas operações do CCU. Para tentar fazer face a estes desafios, inicámos a procura de alternativas que nos permitissem reduzir tanto os custos como a produção de resíduos, neste caso, a possibilidade de reutilização das máscaras cirúrgicas fornecidas por algumas frações da população do CCU.
Em Julho de 2020 entrámos em contato com o Wilson Antunes, oficial da Marinha e estudante de doutoramento no ITQB NOVA, cujo projeto envolvia criar uma “câmara de descontaminação de máscaras” baseada numa abordagem de “descontaminação a seco com nanopartículas de H2O2”. Desde então, estão a construir a câmara/isolador principal (apoiada pela FCT), que permite a descontaminação de cerca de 150 máscaras em simultâneo, que deverá resistir ~ 50 ciclos e cujo impacto na capaciddade de filtração das máscaras parece promissor, segundo o investigador. À data, estavam a ser finalizando os suportes das máscaras dentro do isolador, para melhorar os índices de descontaminação, e estava a ser desenvolvido um sistema de controlo de pressão, que deverá facilitar o manuseio pelo operador. O Wilson confirmou que ficaria feliz em prosseguir com um projeto de protótipo para a FC, caso estivéssemos interessados ​​em adquirir uma câmara. Os testes laboratoriais foram finalizados com sucesso e garantem a segurança necessária, mas ainda estavam a ser realizados os testes de controle de qualidade necessários para que se cumpram todos os critérios de qualidade exigidos para estar no mercado.
Estado da taskforce: Suspensa